domingo, 23 de novembro de 2008

Eu te esqueci.

Já não sinto mais necessidade de sentir seu cheiro, não, aquele perfume da sua pele, ele já não existe dentro de mim. Justo aquele perfume, aquele perfume... Eu posso senti-lo agora! Ele vem seguido do cheiro da sua respiração... Ai... Aquela respiração! Eu fazia questão de chegar perto de ti para sentir-la e respirar o mesmo ar que você.

Já não sei mais o que é ser tocada pelo seu olhar, aliás, não faz falta nenhuma em minha vida. Seu olhar... Era tão lindo quando ele se encontrava com o meu, me dava certo conforto,como se fosse um feito para o outro,como se nossos olhares se encaixassem... Eu já não sinto vontade de me encaixar no seu olhar...

O jeito como me tratava, como conversava, como me dava atenção, como me abraçava... Como me beijava... NÃO! NÃO! E NÃO! Eu não sei mais como era a vida com você... NÃO SEI! Eu esqueci tudo, esqueci! A partir do momento em que tudo isso (que no meu mundo era meu) começou a ser privilégio de outra pessoa, que começou a ser necessidade de outra pessoa... A partir do momento em que você me esqueceu, a partir do momento que o que era meu passou a ser dela.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Olha lá.

Olha lá aquele cara, que é sustentado pela mulher, enfrentado pela filha e acha que tem o rei na barriga.

Olha lá, um ser de tanta inteligência se acabando em bebidas.

Veja então, a forma que ele trata seus entes queridos, como se fossem funcionários de uma empresa na qual nem é dele e ele somente é um mero diretor.

E se você encontrar ele faça-o enxergar as palavras em forma de punhal que ele solta a todos os cantos, faça-o enxergar que a vida mudou e que ele tem que mudar com ela, faça-o enxergar que não é só falar que é um pai e sim fazer por onde.

Faça-o parar de gritar e enxergar a mulher dele logo ali... Chorando.